A Nota Fiscal Eletrônica é um documento que traz as principais informações de um serviço de frete e os produtos transportados. E a versão 4.0 desse documento incorpora uma variedade de tipos de frete, cada um com suas características específicas.
A NF-e 4.0 também traz novos códigos de preenchimento para estes fretes. E assim sendo, o documento é fundamental para a sua empresa estar em dia com a SEFAZ.
Neste post, vamos explorar os principais tipos de frete que podem constar na NF-e 4.0 e como eles influenciam a dinâmica logística no Brasil. Confira abaixo:
Código 0 = Contratação do frete por conta do remetente (CIF)
No frete CIF, o emitente – fornecedor do produto – é o responsável pelo pagamento do frete, seguro e outras despesas até o local de entrega acordado, bem como da emissão da nota fiscal.
Código 1 = Contratação do frete por conta do destinatário (Free on Board – FOB)
Ao contrário do CIF, no frete FOB, é o comprador quem assume os custos de transporte. Assim, a responsabilidade do vendedor sobre o transporte encerra quando despacha a mercadoria.
Código 2 = Contratação do frete por conta de terceiros
Essa modalidade permite especificar quem será responsável pelo pagamento do frete, não sendo nem o emitente, nem o destinatário ou remetente. Portanto, essa informação é crucial na NF-e 4.0 para determinar quem arcará com os custos logísticos da operação.
Código 3 = Transporte próprio por conta do remetente
Neste caso, o responsável pelo frete é o remetente, que utiliza veículo próprio para o transporte. Assim, não há nesse caso a contratação de transportadora.
Código 4 = Transporte próprio por conta do destinatário
Usado para especificar que o transporte será feito por conta do destinatário, com veículo próprio.
Código 9 = Sem ocorrência de transporte
Por fim, há casos em que não há frete envolvido na entrega da mercadoria – como é o caso de produtos retirados pelo próprio cliente. Todavia, é importante que essa situação seja também especificada na nota fiscal.
Em resumo, os tipos de frete na NF-e 4.0 refletem a diversidade de arranjos logísticos presentes no Brasil. Desde modalidades em que o vendedor assume todos os custos e riscos até aquelas em que o comprador gerencia o transporte, cada opção tem suas implicações e requerimentos específicos.
Entender essas modalidades é fundamental para garantir uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos e otimizar os custos logísticos.